sábado, 29 de agosto de 2009

Ela tinha o cabelo vermelho!!!

Num domingo à noite, quando você pensa que mais nada pode acontecer até a segunda feira chegar, estava jantando com um casal de amigos e de repente recebi uma mensagem no celular “Edu, vc vai pro trabalho amanha? Beijos Nathalia”. Eu não me lembrava de nenhuma Nathalia, pensei numa ex chefe, mas não tinha sentido nenhum, ela já não trabalhava mais lá. Nathalia, nathalia ... pensei uns minutos, até que lembrei de uma menina que havia entrado na empresa a pouco tempo.
Logo lembrei do primeiro dia que a vi, tinha o cabelo curto e vermelho, era muito simpática e ela tinha o cabelo vermelho, era uma menina muito bonita e ela tinha o cabelo vermelho, de certa forma tenho que confessar que ela me chamou muito atenção, ela tinha o cabelo vermelho. Até ai tudo bem, não existe nada mais natural do que um homem se sentir atraído por uma mulher, era só uma admiração. Isso tudo passou na minha mente em frações de segundos é engraçado como na nossa cabeça o tempo é diferente, as sensações se misturam com o pensamento e as lembranças, ela tinha o cabelo vermelho.
Resolvi responder, “vou sim, pq?, ta tudo bem?”, minutos depois ela me enviou, “nada não, queria saber se vc vai amanha”. Tive uma sensação estranha, uma especie de felicidade por saber que ela de certa forma estava me dando atenção. Escrevi de novo, “mas ta tudo bem?” e ela respondeu “na verdade não, to muito triste”, escrevi “mais pq, quer conversar?, eu posso ligar pra vc”, respondeu, “não precisa só quero fica quietinha chorando” e finalmente escrevi, tudo bem mas se precisar de qualquer coisa, me avisa que te ligo, ta bom?
Fui pra cama nesse dia com isso na cabeça, como ela conseguiu meu número?
Acordei fui pra empresa pensando no que aconteceu, era uma sensação vertiginosa, o mistério rondava minha cabeça. Até que lembrei, a Cindy, minha amiga, trabalhava com ela, só podia ser ela e isso esclarecia parte dos fatos.
Mas o fato é que encontrei a Nathalia logo de manhã, ela passou por mim como se não me conhecesse. No almoço, a mesma coisa. Fui onde ela trabalhava, cruzei com ela no corredor e era como se eu não existisse, fiquei com isso na cabeça, a sensação que tive era de que não tinha acontecido ... mas aconteceu, olhei minhas mensagens e elas estavam la. Essa hora já não conseguia mais pensar em nada, intrigado, o que tava acontecendo?
Até que o momento mais esperado do dia chegou, quando encontrei com a Cindy no ônibus da empresa. Esse era o momento de esclarecer as coisas. Sentei ao lado dela e a primeira coisa que disse foi “Vc me deve uma explicação, pode começar a falar” e ela “ O que?, o que aconteceu?”, “ você sabe Cindy, me conta, não vou ficar bravo”, “mas o que? Não sei de nada”, “você deu meu número pra ela né”, “O que”, “Talvez isso explique melhor”, mostrei as mensagens pra ela. Enquanto ela ia lendo, ia ficando pálida. A única coisa que me disse foi, “eu não dei seu numero de celular pra nin... Nesse momento nós dois olhamos para os bancos ao lado porque algo nos chamou a atenção, a Nathalia estava falando com um cara na frente, “Mas Edu, vc não recebeu minhas mensagens? olha aqui, eu mandei e você me respondeu!!!. Pois é, era o Edu errado. E ele “não, olha aqui no meu, não recebi nada”, “mas você respondeu, ele pega o telefone da mão dela e diz, “esse numero não é meu”, “ué, então pra quem eu escrevi?”. Eu e a Cindy assistimos essa cena de camarote e de boca aberta.
Na intenção de descobrir tudo, ela começou a ligar pro meu número e lógico meu telefone começou a vibrar, quando fui atender e essa sim seria a grande cena, a Cindy arrancou o celular da minha mão e disse, “você não vai atende esse telefone” com um ar ameaçador. E eu tentando pegar meu telefone pra tentar atender, mas em vão.
A Cindy pediu para que eu na tocasse no assunto ali, quando descemos perto da faculdade a Cindy começou a me explicar que não tinha a mínima idéia do que havia acontecido e que nunca tinha dado meu numero para ninguém. Ainda me contou que a Nathalia ficou falando dessas mensagens o dia inteiro, “como ele é atencioso, que bonitinho”, todos os elogios possíveis, o que mostra que não fui o único a ter uma certa decepção.
Resolvi ligar para esclarecer, a Cindy foi contra mais tive que fazer isso.
A primeira coisa que ela me falou foi “QUEM É VOCÊ?”, expliquei todo o mal entendido, ela começou a rir muito, acredito que de nervosismo, pediu desculpa e disse que achou muito legal a forma com que eu a tinha tratado.
Tempos depois fui descobri que uma menina que já tinha saído da empresa, arrumou o numero pra ela, mas era o Edu errado.
E foi isso, ela tinha o cabelo VERMELHO mas nunca soube porque naquela noite ela estava BLUE.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Amor segundo B. Schianberg.

Dei a este experimento o nome de “A construção do amor”, uma tentativa de mapear as etapas e rotas de uma relação desde o seu “momento zero”, o exato instante que um decide se entregar ao perigo que é debruçar-se sobre o abismo do outro.

Todo amor se estabelece a partir de acordos que servem ao seu tempo, apresentações de limites para construção de algo muito precioso, essencial num relacionamento, a cumplicidade.

Aquele que chega precisa, antes de mais nada, descobrir seu lugar de acomodação no outro e junto ao outro. Trata-se de buscar a afinação com o lugar e com o outro. Algo muito sutil, um desejo de fazer com que o coração que chega bata na mesma freqüência do coração que recebe.

Então uma estrela vermelha se levanta no céu e anuncia a tempestade, não é algo racional até porque nenhuma tempestade é racional. Mas embora ninguém seja capaz de identificar de onde surge algumas insatisfações, o certo é que no campo das afinidades começam, de repente, a brotar as diferenças.
Há um momento que o ser amado passa a ser visto como humano. É o momento que um enxerga no outro nossa triste e encantadora humanidade. Adentra-se então o reino das fraquezas , das imperfeições, de tudo aquilo que na impossibilidade de compreender apenas aceitamos. Nesse reino o silencio é um refúgio confortável.

Um paradoxo deste experimento: Não pode haver entrega total sob o olhar do outro, em especial no momento em que os amantes vivem a expectativa da construção de alguma coisa maior que o simples desejo da carne. Nessa etapa o sexo pode ser usado na tentativa de restabelecer vínculos rotos. Mas não cura, porque na verdade, a doença ainda não se manifestou.

Aqui já esta presente a doença, a tentativa de um se apoderar do outro. Não é suficiente que um atenda os desejos do outro, é indispensável que os dois tenham desejos que sejam iguais no tempo e no espaço. É hora de um pacto de redenção.

Talvez ela esteja dizendo que também saiba representar, sabe portanto, simular e dissimular a dor. Talvez ele o ator ... é ... esteja vivendo a verdade seu papel. O risco para ambos é não perceber que toda a representação contem sua própria verdade.

É chegado o momento do tédio, dos embates, é, e porque não dizer das primeiras ilusões do encanto e também é o momento do sacrifício, quando a ela só resta oferecer como presa o seu algoz pra que o experimento não seja abandonado, ela não quer que ele abandone o jogo e nesse instante o amor atende por outro nome, doença.

Os apaixonados fabricam para si um esquecimento do mundo encerando-se numa reserva de sonho. Porém eles sabem que todo sonho é provisório e chega o tempo de voltar ao contato com o externo, o acordo dos amantes se torna mais flexível, admitem o ruído humano que vem de fora. O mundo chama.

Para persistir, o encanto dos amantes terá de se reinventar , de assentar sobre novas bases. Saber se isso será possível, significa conhecer o grau de entrega, saber o quanto cada um esta disposto a abrir mão de si mesmo para ser um pouco do outro e do outro.

O experimento chega ao momento decisivo, foi uma batalha. É hora de examinar os ferimentos de guerra, de exibir como medalhas as marcas que cada um quer carregar pela vida.
Dissipa-se a competição e a cumplicidade chega a um estado mais avançado, O AMOR.

Os amantes estão tão próximos que um se mostra para o outro como é, ou como pensa que é. Casais nesse estágio, estão em ponto de procriação, é hora de dar ao mundo um testemunho desse encontro, de dizer enfim que o jogo do amor não permite controle, ou não será amor mas apenas controle.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A íntima relação entre a Comédia e da Tragédia.

Como sempre o destino foi decidido na última hora. Estávamos no carro e paramos num posto para abastecer, pegamos o mapa pra estudar a rota, na verdade dessa vez foi um pouco diferente que das outras vezes e digo isso porque normalmente os destinos de nossas viagens eram realmente decididos no caminho. Esperávamos pelo inesperado, era uma espécie de roleta russa, fechávamos os olhos, apontávamos um destino e disparávamos, criávamos possíveis rotas que em alguns casos mudavam pelas circunstâncias que o desconhecido nos apresentava, mas era completamente aceitável. Mas desta vez já estava predestinado, talvez porque esse destino era uma vontade minha que sempre deixei clara e que os outros integrantes como bons aventureiros, homens da estrada, acataram e decidiram abraçar a idéia. Nosso objetivo era o pico das agulhas, parte alta do Parque Nacional do Itatiaia. Pegamos a rodovia e a viagem rolou madrugada à dentro.
Chegando na cidade Itatiaia, pegamos uma pequena rodovia federal que dava acesso a parte alta do parque uma estrada sinuosa e que subia infinitamente, perdemos a conta de quantas vezes cruzamos a divisa entre os estados de Minas, do Rio e São Paulo, estávamos nesse miolo. Depois de cerca de uma hora subindo, encontramos o alivio, porque podemos encontrar o alívio sim, na forma de placa indicando que estávamos no caminho certo, tínhamos que dobrar a esquerda numa estrada de terra, a pousada Alsene estava a 10 Km. Uma estrada com uma subida pesada cheia de pedras e uma areia fofa, onde muitas durante a noite tivemos que descer do carro empurrar, procurar galhos para apoiar a carro atolado no breu total, naquela noite nem a lua apareceu pra iluminar nosso caminho. O sol já apontava os primeiros raios no horizonte, quando chegamos numa ponte de onde pudemos ver um vale, a ali vimos a a floresta acordar com o raiar do sol, foi uma sensação incrível, que infelizmente não consigo explicar com palavras. Depois do espetáculo, voltamos pro carro e ali já sentíamos o frio da montanha.




Chegamos na pousada, e uma placa nos informava a altitude 2400 m, e nos espantamos quando vimos uns atletas correndo aquela hora da manha, descobrimos com a recepcionista da pousada que eram atletas que iriam passar um mês treinando naquela altitude para aumentar a eficiência numa maratona. Levamos muito tempo pra chegar, quase o dobro do tempo planejado, e ali montamos a barraca no camping e dormimos o sono dos justos.
Acordamos e a primeira coisa que lembro assim que abri a barraca foi da paisagem, estávamos acampados numa região plana de uma montanha debaixo de uma árvore, de lá era possível ver um vale no meio de muita neblina e uma pequena corredeira, uma visão realmente diferente, acho inclusive que se que se for verdade o que pregam que temos alma e que ela vai pra algum lugar depois da morte, esse lugar deve ser assim.

Fomos atrás do instrutor da escalada, conversamos e marcamos a escalada com o grupo que iria subir no pico no domingo. Decidimos descer para a cidade e assim voltaríamos no sábado a noite, pois a primeira instrução da escalada era que deveriamos começar as 8 horas, isso para dar tempo de voltarmos com a luz do dia e ainda teríamos que esta prontos antes da 7 para as primeiras instruções de escalada. A principio foi preocupante pois isso queria dizer que teríamos pelo menos 8 horas de caminhada, sera que estavamos preparados?.
Depois de tudo acertado, descemos para as cidades vizinhas, retornamos na noite de sábado pro acampamento, só que no meio do caminho havia uma pedra, e essa pedra furou o pneu do carro. A noite, no escuro e na areia não foi fácil trocar um pneu mas conseguimos a tempo chegar no acampamento e conseguir dormir umas horas.
Acordamos, estávamos ansiosos, principalmente depois de encontramos o instrutor e ele dizer pro Adriano, você vai assim?, apontando para os pés dele que estava com um par de All Star, o que mostrou que não estávamos nada preparados pra subir. Mas como homens destemidos, resolvemos ir em frente. E ai descobrimos que não tínhamos nada para comer e nem beber o que era no mínimo necessário, porque a caminhada era longa e não bastasse isso, bem inclinada. No restaurante onde comemos o café da manhã resolvemos comprar umas frutas, que foi uma barganha de 20 reais, por 3 maças e seis bananas. Era nossa última opção, como diz o ditado abraçamos o capeta, de céu o lugar virou o inferno. Nessa altura da vida desistir depois de tudo que passamos não era a idéia, pensamos que o pior já tinha passado.
Começamos a caminhada, passamos o portão do Ibama assinamos uns termos de responsabilidade, e o instrutor nos disse para seguirmos numa estrada, e seguimos. No caminho conhecemos o flamenguinho, um pequeno sapo preto com as patas e o peito vermelho que só vive nesta região e nessa altitude.

Admiravamos a vegetação típica, havia uma espécie de planta com um tronco preto e com uma folhagem muito bonita nas copas, depois descobrimos que na verdade essa vegetação típica eram árvores queimadas, torradas com mato crescendo em cima das copas, queimada possivelmente causada por fazendeiros que não queriam vender suas terras vizinhas para a ampliação do parque e de alguma forma queriam desvalorizar suas terras pra esse fim.
Andamos por 40 minutos até a base do pico, ai o instrutor chegou de moto, o que criou uma certa inconformidade de alguns que talvez já estavam cansados e acho que queriam uma carona.

Enfim começamos a subida, atravessamos córregos e lugares com paisagens realmente bonitas, e a subida ia se tornado cada vez mais intensa, ao ponto de olhar pra cima e achar impossível subir, mas quando íamos subindo era possível ver reentrâncias entre as rochas por onde subimos.


Conforme se subia o medo também aumentava o importante era controlar o medo para não travar na rocha como aconteceu com um casal que o instrutor teve a infelicidade de ter que puxá-los por alguns trechos mais difíceis, quis facilitar a vida vindo de moto mas no fim teve que fazer bastante força. O medo nessa situação pode pode causar duas coisas, ou você entra em pânico e trava na rocha ou se concentra muito na subida pra não morrer, e com isso acaba esquecendo do medo. O medo era atrasado, ele aparecia quando você chegava num patamar e olhava pra baixo e se perguntava como conseguiu fazer aquilo, medo também acontecia quando você chegava num lugar seguro e seu amigo tava subindo, você olha pra baixo e sente muito medo por ele, principalmente quando um deles esta de AllStar.
Depois de algumas horas de subida o vegetação vai se tornando muito escassa até não sobrar nada, a não ser uma espécie de planta que infelizmente esqueci o nome que consegue sobreviver a essas condições, era isso que estamos tentando fazer sobreviver a essas condições, nessa altura o vento já era muito forte o que exigia um pouco mais de concentração pra não ficar dando bobeira e sair voando.


Alias, o pico se chama Agulhas Negras pela coloração da rocha e do desenho que se formou nas rochas ao longo do tempo pela passagem da agua criando a impressão de que são agulhas.
Continuamos a busca pelo cume do pico, alguns instantes antes da chegada todos fazem aquela famosa piada, “Só o cume interessa” entendeu essa?, até que enfim chegamos, 2792,66 m de altitude, ai foi uma felicidade, todos se cumprimentaram e se abraçaram. A felicidade primeiro pelo alivio de ter vencido as adversidades, de estar vivo e dos amigos estarem bem, depois a felicidade da conquista de estar lá em cima depois de tanto esforço, 5 horas ininterruptas de subida, com muito frio, com a respiração ofegante por causa da altitude e com fome ... pois é, nós tinhamos um banquete, 1 maça e 2 bananas pra cada um, fiquei até triste na hora da divisão de ver a cara de fome dos meus amigos e de imaginar minha também. Comemos, depois disso ai tudo é festa, colocamos nossos nomes em um livro que fica dentro de um caixa la em cima, conversamos confraternizamos e depois de 30 minutos voltamos.

Pra descer foi mais fácil e rápido, fizemos rapel em alguns momentos, foi bem divertido. Mas não imaginavamos o que nos esperava na base do pico, caiu uma chuva muito forte que devia ser granito porque doía, pancadas que cairam do céu, pegamos a estrada de volta com frio, molhados, mas eu estava feliz. Algumas coisas marcaram la em cima, uma águia ou um gavião, não sei, tentando voar contra o vento bem perto de nós, foi uma coisa que me marcou.
Tomamos um banho, acertamos nossas coisas e paramos pra conversar no fim da tarde, quando olhamos pro lado vimos nossa barraca voando, os 3 saindo correndo atrás desta foi hilário, quanto mais nos aproximavamos mais o vento levava, mas nem tinhamos coisas importantes além de nossas carteiras com documentos, cartões de banco e nosso dinheiro. Conseguimos depois de muito custo recuperar a barraca antes dela voar pelo vale e se perder para sempre. Então nos despedimos do pessoal e tomamos o rumo de volta, todos satisfeitos, íamos jantar dormir e voltar de volta pra casa no outra dia a noite.
Você que conseguiu acompanhar até aqui pensa que acabou, pois é, mas naquela estrada tinha outra pedra, isso mesmo, fomos com o pneu furado até a estrada asfaltada pra pedir ajuda porque não tínhamos mais o estepe, começamos a pedir ajuda e lógico, ninguém parava. Até que começou a chover, ai completou nossa sorte ou a falta dela, pegamos um guarda chuva e revesávamos na beira da estrada pedindo ajuda no meio do temporal. Um senhor de bom coração resolveu parar, pegou nosso estepe e disse que voltaria em 30 minutos, entramos no carro com um alívio e uma certa esperança na humanidade, e ali ficamos parados e quietos sem som porque uma hora dessas gastar a bateria não seria legal pois sem bateria e sem combustível era algo que não podia acontecer, e nesse silencio alguém disse, “e se esse cara pegar o estepe e não voltar?”, surgiu um inicio de pânico. Mas o senhor de bom coração voltou com uns 32 minutos e esses 2 minutos de atraso foram um dos mais demorados da nossa vida. Mas tivemos a sorte de conhecer o senhor de bom coração o que mostra que temos que ter esperança na humanidade.
Depois de tudo isso com um duas bananas e uma maça no estomago, e a certeza que essas não estavam mais lá pela fome que sentiamos, fomos jantar, e de repente o 3 começam a passar mal encostam a cabeça na mesa, sentimos que estávamos com febre e o Adriano até vomitou, não sei o que, mas vomitou.
Chegou a comida, a principio não queríamos comer porque realmente estavamos mal, mas depois de umas garfadas o apetite voltou, quando terminamos de comer já estávamos bom, foi incrível, uma recuperação que pareceu mágica, o que prova que fome, além de uma doença doença social é física.
Essa viagem já faz 2 anos, fizemos outras e tivemos muitas histórias como essas e sempre tivemos bom humor par olhar pra trás e resolver o problemas das formas mais inusitadas , é isso ai, como sempre dizemos “Isso é da estrada” e Tamo viajano moçada!!!
Isso é uma prova que a comédia e o tragédia são muito ligados, o que é comédia? O que é tragédia? no fundo são as mesmas coisas vistas por pontos de vista diferentes.